LITERAL:
Terry Fox foi um dos artistas que, em ruptura completa com as tradicionais formas de arte, procurou novas formas de expressão artística nas décadas de 60 e 70. Isto liga Fox à ‘body art’ e à ‘action art’ (nos EUA, com Vito Acconci, Chris Burden e Bruce Nauman; na Europa com Wolf Vostell, Joseph Beuys e os Intervencionistas de Viena). O seu trabalho é fundamental, especialmente para o desenvolvimento da performance como forma de arte com espaço próprio. Desde os anos 70, investiga os desconhecidos e pouco observados aspectos energéticos dos materiais, onde o som ganha um significado central. Para o efeito, Fox confia em materiais que produzam sons ricos em harmónicos e capazes de colocar toda uma sala em ressonância (p.e. cordas de piano esticadas). Apesar da ligação à obra de John Cage, que tornou permeáveis os limites entre a percepção quotidiana e artística do som, Terry Fox não busca novas formas musicais, mas sim sons que produzam energias palpáveis e que liguem o ouvinte ao ambiente físico que o rodeia.
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