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[EN]
In the various civil parishes of the Portuguese municipality of Santa Maria da Feira (mainly in Santa Maria de Lamas, Lourosa, Pac?os de Branda?o and Moselos, but also in Fia?es, Nogueira da Regedoura, Rio Mea?o, Sa?o Joa?o de Ver, Argoncilhe, Oleiros, etc.) a magnificent and unlikely industrial story resides: the cork industry. In little more than half a century, a rural area has become the global epicentre of the production of wine stoppers and other cork products, creating an ecosystem of hundreds of companies that persist with increasing vigour. We can look at this story from a purely business perspective but what also stands out is the story of generations of men and women, simple people in most cases, who, with a unique resilience, knew how to carry the past legacy of an industry that was born artisanal towards new ways to produce, innovate and commercialize. Santa Maria Feira is therefore a rare case in several aspects: the deep and everyday connection between memory and future, between entrepreneurship and working class and between natural resources and industry.
Sound Memory of Cork is an artistic project by Luis Gomes da Costa, Binaural/Nodar’s coordinator, that resulted from a multidisciplinary eld work carried out between September and December 2014 and which included the analysis of historical documents (local press, reports from the National Board of Cork, scientific articles, APCOR publications, etc.), mapped sound recordings inside cork factories with more than fifty students of the school community of Santa Maria da Feira municipality and interviews with relevant actors in the sector, such as current and former workers, entrepreneurs, association leaders and museum managers. The final work created an immersive and contemporary environment, placing in parallel a stereo sound composition and a multichannel audiovisual installation.
[PT]
Nas va?rias freguesias do Munici?pio de Santa Maria da Feira (preponderantemente em Santa Maria de Lamas, Lourosa, Pac?os de Branda?o e Moselos, mas igualmente em Fia?es, Nogueira da Regedoura, Rio Mea?o, Sa?o Joa?o de Ver, Argoncilhe, Oleiros, etc.) existe uma magnífica quanto improva?vel histo?ria industrial: a indu?stria da cortic?a. Um territo?rio rural transformou-se em pouco mais de meio se?culo no epicentro mundial de produc?a?o de rolhas e outros derivados da cortic?a, criando um ecossistema de centenas de empresas que perdura hoje em dia com uma pujanc?a crescente. Podemos encarar esta histo?ria sob o prisma meramente empresarial, mas o que ressalta e? tambe?m a histo?ria de gerac?o?es de homens e mulheres, na maioria simples, os quais, com uma resilie?ncia i?mpar, souberam transportar a heranc?a passada de uma indu?stria que nasceu artesanal rumo a novos modos de produzir, inovar e comercializar. Santa Maria da Feira e?, pois, um caso raro em va?rios domi?nios: na ligac?a?o profunda e quotidiana entre memo?ria e futuro, entre empreendedorismo e operariado e entre recursos naturais e indu?stria.
Memo?ria Sonora da Cortic?a e? um projeto arti?stico de Lui?s Gomes da Costa, coordenador da Binaural/Nodar, que partiu de um trabalho de campo multidisciplinar desenvolvido entre Setembro e Dezembro de 2014 que incluiu ana?lise de documentos histo?ricos (imprensa local, boletins da Junta Nacional da Cortic?a, artigos cienti?ficos, publicac?o?es da APCOR, etc.), registos sonoros em fa?bricas da cortic?a mapeados juntamente com mais de meia centenas alunos comunidade escolar do concelho de Santa Maria da Feira e entrevistas a atores relevantes do setor, como atuais e antigos opera?rios, empreendedores, dirigentes associativos, gestores museolo?gicos. A obra final criou um ambiente imersivo e contempora?neo, em contextos paralelos de composic?a?o sonora este?reo e de instalac?a?o sonora e visual multicanal.
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